segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ensaio sobre a Tristeza. . .

Tristeza, sua definição nada mais é do que o antônimo do termo Alegria. Condição igualmente retida em uma escala passageira de tempo. Um estado no qual o homem pode se encontrar, porem onde o mesmo deve procurar nunca se manter, sua condicionalidade virará Infelicidade. Tolo é aquele que troca a alegria pela tristeza ou que por qualquer razao torpe procura se manter atrelado a ela. Compete apenas ao ser sair de um estado e, ao social evitar uma condição.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Ensaio sobre a Alegria. . .

Alegria, nada mais importante é do que defini-la. Alegria para o homem se mostra como sendo um estado, nao uma condição. É possivel viver em condição de fequente alegria, mas nesse caso, o homem viveria em "felicidade". Estar alegre é sorrir dos momentos mais bobos e inuteis da vida. Alegria se cofnigura como um estado curto e de temporalidade passageira, quase que momentanea. Um riso bobo, quase inoportuno, ai que mora a verdadeira alegria. Triste é aquele que não aproveita o estado e, busca apenas a condição. A vida é feita de momentos, dificil é saber reconhece-los, que dirá devidamente aproveita-los. Alegre é o antonimo de triste e infeliz é o paradoxo do feliz. Alegre, é o primeiro degrau a ser alçado pelo homem, breve e temporal, unico e inesquecivel.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Ensaio sobre o Desespero. . .

Amar por dois, a maior das dores subjetivas; difícil expressar com palavras o seu ser. Cair na armadilha filosófica do Desespero, a doce esperança fictícia da perfeição, criada por nossa mente. Não ser correspondido em uma relação é, um tanto quanto normal e aceitável, duro é não aceitá-lo, vivê-lo em um constante estado latente, imaginando e sonhando, vivendo a mais doce ilusão do estar junto, mesmo que estado separado. Na sutileza dos momentos inúteis percebemos o mais doce gosto do mel, imaginando e sonhando o futuro perfeito daquilo que mais desejamos, e que ao mesmo tempo jamais teremos. Dor só percebida quando a realidade bate à porta, é tentado não abri-la, mas ela no pede licença, nos atira ao chão e, mais abaixo, uns se degeneram corroídos pelo remorso e outras lembranças sofríveis, outros chamam a realidade para a sala, e lá ficam os dois, juntos, porém a razão nunca consegue fazer com que os olhos sejam abertos e o Desespero se torna eterno. Tudo isto se resume no amar alguém, no platônico sentido da palavra, mas nunca ser correspondido, indo alem, pois a não reciprocidade não é acompanhada da rejeição e o sonho fica cada vez mais convincente, perfeito e doce, o gosto do mel embriaga o apaixonado, e este por sua vez assim fica, sem data ou motivo conhecido que o faça sair dessa condição.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ensaio sobre a Despedida. . .

Nossos parentes mais antigos sempre nos dizem que quando uma porta é fechada, uma janela é aberta e, que o corpo se vai e a alma fica. Sábios são nossos ascendentes que sempre sabem o que dizer para nos confortar nos momentos mais dificeis e nos trazer um sentimento de alento e conforto nas horas mais dolorosas. Mas cabe a nos, amigos, e 'parentes' de reta, irmãos não de sangue, mas de vida, a lembrar os bons momentos e, em nossa ignorância, proclamar frases de rara sabedoria e humanidade. A dor da despedida só conhece aquele que por ela já passou e sofreu, nada se equipara e, o sentimento é puro e único. Ao nos despedirmos devemos sempre lembrar dos momentos ruins como fato gerador de experiência e vivencia e, principalmente carregarmos conosco aqueles momentos que foram bons, pois estes nos sempre serão eternos. Nunca iremos esquecer aquela vez que sentimos dor por uma bronca e depois entendemos o que nos estava sendo passado, nunca iremos esquecer o afago da mão amiga e como forma de eternizar aquele de quem nos despedimos, jamais iremos esquecer os momentos únicos que passamos com ele, aquela bronca, aquele afago, aquela dica, aquela comida preparada no domingo, aquele berro durante nossa primeira saída de carro, aquele grito sobre a conta de telefone, luz, água etc. Tendo aqui dizer que despedida nunca será plena, aqueles q amamos e nos amam sempre estarão conosco, serão eternos enquanto vivermos. E seguiremos seu legado concretizando o sonho que tinham sonhado para nos. E caminharemos sempre com a certeza de que uma boa pessoa, nunca vagará sozinha por esse ou outro plano.


*Ensaio em homenagem a um grande homem, que sempre me alimentou de sua comida e sempre matou minha sede com sua agua. Homenagem feita ao grande Tio Orlando, entre os intimos, o Tio das Mini-Pizzas. . .

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ensaio sobre a politica - I

Alguns proclamam que o meu querido Rio de Janeiro vive entrincheirado politicamente, vivendo em notório desacordo com as outras instâncias hierárquicas, como o governo do estado e união. Mas, vos digo que a alma do carioca sempre foi austera e dotada de rebeldia, baseada na independência de tantos jovens nascidos e criados em diversas faculdades e instituições de ensino, porem o fato hoje na verdade se inverte, nossa trincheira política não mais se baseia no fato do isolamento político e sim, na trincheira social, onde políticos se elegem com currais eleitorais, conhecidos por todos, nossa trincheira carioca hoje, não provem mais de diferenças por correntes políticas, hoje os sacos de areia que a formam são feitos de tijolos velhos e papelões são as casas pobres e mal construídas das comunidades carentes que hoje se formam as trincheiras cariocas. Nossos políticos eleitos garantem suas posições nestes locais, são votos certos, que custam em media vinte reais aos cães de partido ou a garantia de que não sofrera alguma represaria física ou psíquica. Infelizmente, nossa trincheira carioca nem sequer mais é feita de correntes políticas rebeldes, geralmente corruptas, mas isso não vem ao caso no momento, nossa trincheira atual é formada por papelão e tijolo velho, são as novas cercas dos currais.

Ensaio sobre a perspectiva. . .

Falaríeis da perspectiva, a fato de olhar aquilo além do que se vê. Caso simples fosse desse jeito, não teria porque perder meu tempo escrevendo sobre isso, mas essa coisa chamada de perspectiva não chega a ser um problema, muitos a almejam e, com razão, pois é a abertura de olhares e pontos de vista, a entrada da luz, que simboliza a razão do ser humano comum. Após essa breve demonstração, sinto informar que como no taoísmo, tudo possui seu lado bom e ruim, se a posse da perspectiva é a entrada da luz, a falta da mesma mostra o nada, a perfeita percepção do breu, a falta ou a não posse da perspectiva é pior que não conhecê-la. Um sábio pintor foi seu adventista pratico, antes de sua temática artística, quando um quadro era pintado e algo queria ser mostrado, o objeto em si era retratado na tela, um prato sobre uma mesa era pintado literalmente com a face exposta para frente, verticalmente. A perspectiva artística nasceu quando esse sábio pintor, já exposto antes, resolveu retratar de uma forma distinta da habitual o todo, fazendo com que seus apreciadores olhassem alem do que viam, retratando agora uma mesa, porem com uma borda de prato em cima da mesma, não era um prato perfeitamente pintado, e sim uma idéia transpassada, aquilo era um prato mesmo não estando todo lá. Para um sonhador nada pode ser pior do que não mais conseguir sonhar, para um romântico, não mais conseguir amar, essa perda, esta quebra de costumes e parâmetros existenciais, nos faz cair como os pratos pintados sobre o nada, caímos, e por lá ficamos, pois conseguimos olhar, mas nada enxergamos, e não há dor maior para um sábio que esta, olhar e nada enxergar.

Ensaio sobre o Temor. . .

Nos ocidentais não sabemos quem é Deus propriamente dito, sabemos que Ele existe e que numa visão geral se resume a uma forma de energia superior responsável por criar a tudo e a todos, mas nos é impedido saber quem de fato é Deus, como Ele é, que formas ele possui, que sentimentos tem, se é como nos ou se é um ser divino incapaz de possuir inperfeições, nos não sabemos quem é Deus, como ele é, do que é capaz e onde Ele está. Aos mais fanaticos, acalmem-se, notem o uso de letras capitais e vejam que aqui não se está questionando sua crença e dando um viva aos ateus, a esses um breve pedido de desculpa. É relevante pensar como os orientais, não como aqueles que não acreditam no criacionismo e sim no evolucionismo, deixemos isso para uma outra hora, atemo-nos no criacionismo. O que é o criacionismo oriental, são aquleas religiões consideradas como mitológicas, onde vários deuses existem e são cultuados. E antes que ataquem, defendo, a intenção de saber o que é melhor, politeismo ou monoteismo, agora também se flagra irrilevante, não é o principal agora. O ponto de toda discussão após tantos rodeios, é o fato do nosso Deus ser tão distante de nos humanos, diferente dos deuses antigos, antes sempre presentes e interagindo de forma direta com os humanos. O ponto da interaçao Divino-Homem é o causador de tamanha divagação, devemos pensar se a fraqueza moral dos ocidentais não mora nessa perda. A figura de Zeus, Afrodite, Ares, entre outros, suas fraquezas, forças e sanções eram conhecidas pelos antigos, caso Zeus tivesse uma ordem descomprida ele tacaria raios na Terra, caso Ares fosse desrpeitado, o exercito seria derrotado, suas interaçoes eram latentes e perceptiveis, com o nascituro dos ditos Herois, filhos de divinos com mortais, e a caça de perfeitos e belos mortais por divinos, o contato era perceptivel. Levando isso para o lado prático, divaguemos sobre os olimpicos, nada mais são do que a busca feita pelo mortais para se equipararem aos divnos, o melhor mortal se equipara a um divino, já que estes sabem como é a perfeiçao suprema, ela é conhecida e tangível. Trazendo toda essa tomada ao mundo contemporâneo, podemos raciocinar a partir do pensamento do sociologo Michel Foucault em seu celebre titulo, Vigiar e Punir, onde a tese abordada ratifica que para os homens se comportarem e obedecerem as regras, um panótipo deve ser criado e se manter sempre presente e austero. Somando todas essas ideias chegaremos a um denomidor cartesiano, onde é lógico defender a tese de que por nos ocidentais desconhecemos nosso Deus, desconhecemos sua forma, origem e sanção, olhamos para o alto e em volta e nao vemos o nosso panótipo, Deus está muito longe e se encontra desconhecido, por isso burlar as leis primárias é tão banal, não temos medo da sanção, ela nos é desconhecida e pode ser considerada como fator responsável por tantas dificuldades em se viver em sociedade.